Hoje foi dia de encontro do Grupo de Gestantes Pró Parto Humanizado Ishtar. O segundo do qual participo. Parece que foi ainda melhor que o primeiro. O tema foi o atendimento ao parto e a sempre linda Ingrid gravidona e falante orquestrou para que as mamães dessem seus "breves" relatos de parto focando no atendimento, divididas pelos médicos pelos quais foram atendidas. Claro que as informações foram muitas e por isso foi normal que rolasse um atrasinho, mas... nossa! Quanta informação útil! Eu, por exemplo, acabei perguntando uma dúvida que eu tinha em relação ao parto com parteiras e se era possível de rolar algum conflito de interesse entre ela e o médico e aprendi que quando se opta pela parteira, ela é quem faz seu pré-natal e o médico apenas acompanha com algumas consultas; e geralemente esse médico já deve trabalhar com a parteira. É uma equipe na verdade. No caso de uma intercorrência durante o trabalho de parto, a parteira aciona esse médico. Interessante, minhas opções ainda estão abertas. Mas o mais legal é que dos primeiros andares da minha gestação, estar buscando essas informações já agora é um alívio. Saber que tenho tanto tempo para fazer essas escolhas e me informar, me preparar. Penso nas mamães que sequer sabem que existe parto dito humanizado e no alto de suas trinta e poucas semanas são atropeladas pela realidade de ter que procurar "alguém mais humanizado" para fugir de uma estranha indicação de cesária.
Também conheci a gracinha da Gisele Muniz, que foi a primeira pessoa com quem fiz contato em minha busca por informações sobre parto humanizado e o trabalho das doulas no RJ, mesmo antes de saber que estava grávida. Ela foi um docinho, disse que se eu quisesse, ela iria lá em casa e me instruiria em minhas dúvidas mesmo ainda sendo uma tentante. Preferi esperar. Bem, a hora chegou e eu já me inscrevi em um curso organizado por ela. gostei muito de tê-la encontrado lá. No primeiro encontro eu fiquei mais quietinha, afinal, eu sou a grávida do girino da história. Tenho mesmo é que ficar quietinha. É que nem cabo dar pitaco em reunião de capitão. Eu e minha barriga de 8 semanas tagarelando no meio de várias barrigudas e paridas com louvor... imagine. Mas dessa vez eu já fiquei abusadinha e fiz pergunta, me meti, falei da minha consulta. Sou muito abusada mesmo. Enfim, a Gisele escreve um blog que eu recomendo nos links até, o Mar de Mães. Se você ler, vai ver porque adorei o contato com ela, pois o jeitinho dela escrever já mostra como ela encara o trabalho que faz.
No final do encontro, a Vitória Pamplona fez uma demonstração visual de como é o trabalho de parto, o quie acontece com o bebe no canal de parto, vagina e como se comporta o colo do útero e o que é o rebordo. Eu fui voluntária para demonstrar e precisava de mais uma pessoa, e o Derick (meu marido) se ofereceu. Eu não esperava por isso. Amei, porque mais uma vez eu vi que ele comprou essa luta comigo mesmo. Pra quem um dia já achou meio inseguro e estranho essa coisa de parto normal, hoje em dia se oferecer para demonstrar como é um trabalho de parto e defender o parto em casa com argumentos plausíveis e seguros é um longo caminho. Falou a orgulhosa do maridão! Amo muito esse Vido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Que bom que você quer deixar registrada sua visita! Pode falar!