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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Nós 6, às 29 semanas de gestação do Andrej/Mindu

Essa é nossa família:



Calmaí, a Mia fugiu!



Espera! Vai disparar, corre! Não deu...



Bonitinha, mas quase que não sai a cabeça do Vido!



Ih, faltou a Lumen, que fugiu no último minuto!



Bem, depois de muito custo, taí: Mia, Kim, Mingo, Ana, Lumen e Andrej, nós 6! Em nossa primeira foto de família.

Andrej é das mulheres da Intensive Care!

Gente, olha que fofo o carinho das meninas do trabalho! Eu fiquei tão feliz com essa surpresinha... Obrigada, gente. com certeza o Andrej já vai chegar conhecendo cada uma de vcs!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sorteio de coletor menstrual Miss Cup!


Pessoas, quem é antenado em ecologia e coisinhas femininas já sabe o que é um coletor menstrual. A Miss Cup faz o coletor menstrual Brazuca de melhor qualidade. 

O Miss Cup é uma alternativa super econômica/ecológica/confortável/limpinha de passar seus dias de menstruação. Se trata de um copinho macio 100% feito de silicone medicinal, sem corantes nem branqueadores que encaixa corpo da mulher perfeitamente e coleta o sangue. Você só retira, lava com intervalos de até 12 horas (a quatidade de tempo vai depender do seu tipo de fluxo) e reutiliza!

Bem, o fato é que o Blog da Paloma Peripécias de Cecília e Fofices da Clarice está sorteando um!!! YAY!!

Acesse o link do sorteio AQUI e participe também, eu to dentro já (mesmo faltando uns bons meses pra eu menstruar de novo...)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

De mitos e partos

"Estive pensando em quanto a gente anda para desejar "só" isso", disse Jobis Estevão, mãe, fêmea e mamífera. Rainha.
Veio-me uma imagem das mulheres que nunca pensaram em filhos e, portanto, nunca imaginaram como seriam seus partos. Elas já nascem predestinadas a "quererem" uma cirurgia, intenvenções, tecnologia, medicamento... LEmbrei-me de como é não saber, ignorar. Como é delegar poder a uma cultura, me submeter sem nem ter consciência disso. Lembrei-me como eu era. Lembrei-me o quanto eu li, vi, ouvi, aprendi, me surpreendi até aqui. E ficou ecoando na minha cabeça todas as coisas que a gente vai jogando pra fora e dizendo com sofrimento: "isso eu não quero", "isso eu não preciso", "isso é um absurdo", "isso jamais"... e com o mesmo sofrimento vamos lutando para conseguir adentrar as cavernas profundas de nosso ser e buscar lá no mais abissal interior a fêmea mamífera que é capaz de parir, mesmo contra a correnteza.
Lembrei-me de Inanna. Me lembrei de Ereshkigal. Ambas Deusas sumérias muito antigas. Lembrei-me do mito da descida da Deusa, que me ensinou uma lição que continuo a aprender cada vez que o revisito. Elas eram irmãs, duas metades, contrapartes, uma só. Ereshkigal representava o aspecto do feminino que foi relegado ao profundo submundo pelo patriarcado. Conta a lenda que ela foi inúmeras vezes estuprada por seu marido, Enlil, e cada vez ele usava um disfarce diferente. Os demais Deuses então o expulsaram da terra e ele foi residir no Submundo. Ela, grávida, o segue até seus domínios, como a cumprir seu triste destino. Ela passa a reinar no Submundo, enquanto gesta solitariamente. Inanna por sua vez não tem essas características. Inanna é jovial, alegre, livre, mas a Deusa dos Céus ama sua irmã e por isso, dolorida de saudade,  parte atrás dela em direção ao submundo. Então começa uma jornada muito difícil. Inanna, Deusa, Rainha, atravessa sete portais, e em cada um deles ela precisa de despir de uma insígnia. Tudo vai ficando para trás, suas jóias, suas roupas, sua coroa, suas sandálias, seus adornos... até que atravessa o último portal nua, como todos ao morrer, como igual. Desprovida daquilo que a identifica como majestade, ela se vê diante de Ereshkigal, a quem encontra em profundo estado de amargura, culpa, dor e desgosto, prestes a parir, sentindo as dores do parto. O olhar de Ereshkigal é o olhar da morte. Nada do que Inanna aprendeu em vida serve ali, diante da morte, nada lhe resta senão se render. Ela então recebe a fúria de sua irmã. Ereshkigal lhe lança toda sua ira, lhe chicoteia o corpo e lhe fere a carne com toda sua raiva de mulher sofrida, isolada, presa, tolhida, subjugada, invejosa. Tudo o que resta de Inanna é seu corpo nu, ferido e pendurado em um gancho como um pedaço de carne inerte. Ereshkigal então olha o corpo de sua irmã sem vida e pensa que esse foi o preço que ela escolheu pagar por seu amor e devoção a ela. A si. E é então que o aspecto escuro do feminino toma consciência da validade de sua experiência de dor. Ao honrar o sofrimento e validar essa experiência, ela transforma a destruição em generosidade e Inanna novamente vive. Ereshkigal finalmente pariu. Pariu uma nova Inanna, pariu a si mesma.
Inanna na verdade desce ao submundo atrás de sua linhagem, sua herança, sua origem. Ela desce para as profundezas de si mesma, para encontrar suas partes exiladas, recuperá-las e integrá-las na totalidade do que é. E quando ela retorna, ela não mais precisa destas insígnias.  E ela o fará quantas vezes for necessário.

Lembrei-me. Eu estou descendo. É solitária a descida. É escuro. Sinto medo. Minhas insígnias vão ficando para trás...
Mas eu vou parir.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Apoiamos as parteiras!


Nós apoiamos a causa, mesmo que à distância!

Marido/pai babão


Não sei quem ama mais esse beijo delicinha, Mindu ou eu...

Barriga coletiva

Eu estou um pouco distante das pessoas, sabe? Tem dias que eu quero ver gente, mas as pessoas também parecem mais distantes. Acho que grávidas não são muito "party animals"... então não devem ser pessoas muito legais de se chamar pra balada, né? Esse sábado fui num show de metal progressivo com meu irmão de uma banda que a gente ama, e foi foda, eu adorei ter visto a banda. Eles são suecos e acho que não vão vir aqui nunca mais... ou por um bom tempo... Foi uma oportunidade e eu peguei e fui, mas no meio eu me senti tão culpada... o som estava MUITO alto (e estava mesmo, não fui eu a grávida fresca, tava distorcido até, ruim mesmo) e eu tive que tirar o casaco pra colocar sobre a barriga pra abafar o som. Ridículo, né? Mas eu curti.

Aí, grávida se sente muito sozinha... Parece que ninguém consegue saber o que está se passando com você. O rebuliço emocional e o de dentro da sua barriga... É um processo tão solitário que não há como compartilhar com ninguém mais. Por mais que você fale e conte. Você (e só você) já tem uma relação com esse serzinho, você sabe quando ele está dando chute porque você tá com a bexiga cheia ou come demais e tem pouco espaço, ele remexe quando você come doce, ele chuta se você coça a barriga, ele faz você mudar de posição à noite se o incomoda... Dá medo, dá ansiedade, dá uma felicidade absurda que não cabe em você quando você pensa que essa coisinha que você já entende vai sair daí de dentro e você vai ver seus traços nele, vai alimentá-lo com seu corpo, vai ensina-lo seus valores... É uma loucura o quão solitário é esse processo... não importa o quanto as pessoas te papariquem ou quanto seu marido sussurre segredos para o filho dele ou esprema o ouvido na sua barriga tentando ouvi-lo, só você está sentindo aquilo.

Mas aí tem umas coisas muito fodas. Domingo fui à Petrópolis e minha família por parte de mãe estava toda lá. Era a aniversário de 80 anos da minha vózinha Vivi. O dia era dela e tava sendo uma delícia, mas uma hora, depois do parabéns, todo mundo colocou uma bola de encher na barriga, ficaram em volta de mim e tiraram uma foto coletiva, todo mundo de barrigão e eu lá no meio. Minha mãe virou pra mim e disse "viu? você não está só". Nem sei se ela sabe o quanto isso foi especial pra mim... Foi o máximo.




sexta-feira, 3 de junho de 2011

A polêmica da amamentação em público

Por Ana Paula Vasconcelos:

"A manifestação pública entilulada Mamaço, que ocorreu na Quinta-feira 12 de Maio, despertou a discussão de um tema que ainda é considerado tabu na nossa sociedade: a amamentação em locais públicos.O protesto, que reuniu cerca de 50 mulheres no Espaço Itaú Cultural, foi uma ação para defender a amamentação em locais públicos após a antropóloga Marina Barão ter sido impedida de amamentar no local.

Antes e após a manifestação, diversas opiniões, críticas e chacotas foram feitas em contraposição à atitude destas mães. A exemplo o CQC 3.0, onde o Rafinha Bastos, Marcelo Tas e Marco Luque ridicularizaram o evento quando uma inocente e desavisada enviou-lhes um e-mail pedindo que divulgassem a ação (veja o vídeo). Uma mulher revoltada pela atitude machista de alguns, apesar de não ser mãe , publicou um post em seu Blog Escreva Lola Escreva que, talvez até por ser de certa forma radical e generalizar os homens (pois houve mais crítica aos homens em geral que defesa da mulher), também gerou muita polêmica, já tendo desde a sua publicação (ontem, dia 01 de Junho) até o momento, colecionado mais de 430 comentários.


Já no texto "Mamonas Celestinas" de João Pereira Coutinho, colunista da Folha, o autor utilizou de sarcasmo e ironia para defender a idéia de que o argumento de que a amamentação é algo natural e fisiológico não é suficiente para defendê-la em locais públicos, e muitos compactuam desta idéia. Devo dizer, inclusive, que concordo que este não é argumento suficiente, se não deveria ser natural muitas outras coisas também, mas não vamos entrar neste mérito.


Acontece que uns se ofenderam com a atitude das mães e saíram falando muita coisa, e as mães e mulheres em geral se ofenderam com o que foi dito, virou um bafafá, bate boca, onde os argumentos se limitaram à "naturalidade do ato" por parte das mães e ao "constrangimento" por parte dos demais. Sinceramente, ainda não entendi o porquê de tanto constrangimento.. É porque é peito? ou por quenão conseguem controlar a atração? Ou mais, talvez seja por se sentir envergonhado ao ver um inocente bebê sugando voluptuosamente parte do corpo feminino que os homens adoram?

O objetivo do post de hoje é justamente colocar os reais motivos de mães necessitarem amamentar seus filhos a hora que for, no local onde estiverem, e argumentar de forma mais concisa.

Bom, em primeiro lugar, vamos abordar o fator psicossocial:

A amamentação no seio materno, em livre demanda (ou seja, a hora que o bebê pedir), auxilia no desenvolvimento social e psicomotor da criança: As pesquisas mostram que os bebês amamentados ao seio são mais inteligentes, tem melhor aprendizado no futuro. o contato físico entre o bebê e a mãe facilita o relacionamento futuro desta criança com as outras pessoas e faz com que se tornem adultos mais confiantes, influenciando decisivamente em sua futura maneira de ser, de viver e de se relacionar com outras pessoas, pois assegura interação freqüente e expõe o bebê à linguagem, ao comportamento social positivo e a estímulos importantes e, finalmente, desenvolve maior agudeza e enfoque visual levando à melhor disposição à aprendizagem e à leitura. 

Além disso, o bebê passou 9 meses dentro da barriga da mãe, acolhido e protegido, escutando 24h por dia o bater do coração da mãe, em um local escurinho e quentinho. Quando nasce, tudo isso lhe é tirado de uma vez, o que gera medo e insegurança no bebê. Certas vezes, quando o bebê pede o seio da mãe, não é fome nem sede que ele está sentindo: é necessidade de sentir-se acolhido e protegido como nos velhos tempos, e é através do contato direto com o seio que o bebê tenta estabelecer a conexão que havia antes entre ele e sua mãe. Se a mãe o ignora e o deixa esperando pelo seio enquanto não encontra um "lugar adequado", o bebê sente que a mãe não o quer acolher e proteger.

Por último, vale ressaltar que no leite materno encontramos a endorfina, substância química natural produzida pelo cérebro e que regula a emoção e a percepção da dor, ajudando a relaxar e gerando bem estar e prazer. A endorfina é considerada um analgésico natural, além de auxiliar na redução do estresse e da ansiedade, aliviando as tensões e auxilia até nos casos de depressões leves. 

Ou seja, muitas vezes, quando o bebê quer mamar, é porque está angustiado, estressado, irritado etc. É uma boa idéia amamentar o bebê logo após ele ser vacinado ou durante o teste do pezinho, por exemplo. Além de ajudar a superar a dor e o leite materno também reforça a eficiência da vacina.

"Ah, mas é só levar mamadeira, uééé!"
Só? Sabem o que pode causar o uso de mamadeiras ou chupetas?

Sugar o peito é um excelente exercício para o  desenvolvimento da face da criança, importante para que ela tenha dentes bonitos, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração.
As mamadeiras e chupetas costumam modificar a maneira de mamar, pois é muito mais fácil para o bebê sugar a mamadeira que o seio, e com isso ele pode dar preferência à mamadeira não querer mais o peito, o que faz com que o seio vá diminuindo progressivamente a produção até que esta se encerre, pois a produção de leite depende principalmente dos estímulos de sucção do mamilo,  estimulando a glândula pituitária a liberar a ocitocina - assim como a prolactina - em sua corrente sangüínea. Pensar no filho com carinho, ao trocar olhares com ele ou se escutar seu choro também ajuda a produzir ocitocina. Portanto, quanto mais o bebê mamar NO SEIO, mais a mãe produzirá leite, e o contrário também é verdadeiro: quanto menos o beber sugar o seio, menos leite será produzido.

Além disso, mamadeiras, bicos e chupetas podem causar problemas na dentição, na fala e aumentar o risco de infecções:  criança alimentada com mamadeira tem risco de vir a ter diarréia 14 a 25 vezes maior que uma criança amamentada exclusivamente ao peito.

Horários das mamadas:

Muitas pessoas utilizam o argumento de que a mãe deve se programar com os horários de saída de acordo com o horário das mamadas do bebê, mas veja bem: durante 9 meses o bebê teve acesso à alimentação através da placenta durante 24 horas por dia. Não espere que ele vá nascer e se alimentar como um reloginho, com intervalos pré-determinados. o seio deve ser ofertado ao bebê sempre que ele pedir, de 8 a 12 vezes ao dia, sem olhar pro relógio. Fazer com que a criança mame apenas em horas determinadas interfere no aleitamento materno.

Creio eu, agora, que estes argumentos sejam mais que suficientes para o entendimento de todos do porque de a mãe dever atender ao filho com urgência, sem deixá-lo esperando enquanto pede o seu "mamá". O que é mais fácil? Um adulto, de quem se espera maior entendimento e noção, maduro e capaz aceitar que a mulher amamenta na rua porque a maternidade assim o exige, ou que um bebê de poucos dias/meses entenda que a mamãe dele deve ignorá-lo em um momento em que ele realmente necessita dela porque a sociedade não consegue encarar a amamentação em locais públicos como necessidade?
Vamos repensar sobre o conceito de o que é ter "bom senso"...

Abraços,
Ana Paula Vasconcelos (autora do blog Parto com Amor)"


"Segundo a Organização Mundial de Saúde todo bebê deve ser amamentado exclusivamente ao seio até os 6 meses de idade (não necessitando de água ou chás). Mas o aleitamento materno, com complemento após o sexto mês de vida, traz vantagens para a criança até no mínimo os 2 anos de vida."

"Das inúmeras diferenças entre o leite de vaca e o leite materno, a mais importante é o componente exclusivo, que só o leite materno tem, o calor humano. O aconchego, o carinho, o afeto e a segurança decorrentes deste contato íntimo com a mãe, fazem do ato de amamentar um ato sublime de amor. Quando não é dado o seio, resta uma relação muito fria com a mamadeira.. A amamentação está profundamente ligada ao bom desenvolvimento emocional dos bebês.."

Fontes:

Dr. Ricardo de Castro - Aleitamento Materno

Dr. Ricardo de Castro - Amamentação

Amamentação na primeira hora, proteção sem demora

Posso Amamentar - Dicas que podem garantir o sucesso da amamentação

Cyber Diet - Endorfina




quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mamaço Nacional


Esse domingo mães de todo Brasil participarão de uma enorme movimentação em prol da amamentação e em defesa do direito de amamentar em público. No Rio de Janeiro esse evento acontecerá no Parque Lage. Junte-se à nós!

MAMAÇO CARIOCA
Domingo Dia 05/06
das 10:00 horas as 14:00 horas
no Parque Lage (chafariz)

10:15 hs – Abertura

10:20 hs – Laura Uplinger Psicóloga Perintal
Performance de Contato com Diana Cordeiro Performer

11:00 hs – Heloisa Lessa Parteira, Enfermeira Obstrétrica
Teatro de Mesa com Ana Luiza e Miza Carvalho

11:40 hs – Roda de Mães Camila Miranda Pscóloga e Érica Cavour Fonoaudióloga
Coral Orgânico

12:20 hs – Amigas do Peito Ong

13:00 hs – Mamaço nas Escadarias do Parque Lage com apresentação musical de Kantele com Marília Felicíssimo, e Contação de Histórias com Maribel Barreto

13:30 hs –  Sorteios

14:00 hs – Encerramento

Exposição, vendas e demonstração de uso de Wrap Sling e brinquedos.

Haverá um Cantinho Literário, apoiados pelas Editoras IBEP e Record.

Giz de cera e papel, mais esteiras doados pela Mãe Renata Deprá do Espaço Mamíferas, em Santa Teresa.

Tragam cangas, repelentes, protetor solar ou chapéu, e umas frutinhas ou bebidinhas para compartilharmos um lanche coletivo.
Sugerimos também, que as mães tragam fotos pessoais amamentando seus filhos para fazermos um varal de exposição dessas fotos.

Saiba mais no blog Mamaço Carioca.
Se Inscreva no Blog. Sorteio de Blusa de amamentação e muito mais. Confira

Organização: Maribel Barreto
21 9285 7018
http://www.umblogdemae.blospot.com/